2 de abril de 2013

Poema do dia da mentira traduzido em verdade

Por Kevin Vásquez



O Sempre não é tempo suficiente para fazer caber no mundo

O desejo de te querer ver

Que paz  poder ouvir teu Boa Noite brotar

E saber como está teu rosto

Tua lindeza não me sai da mente:  alívio secreto do pensar




E tua presença é um tiro certo, desalojado no meu peito,

Onde, hoje, em vez de um coração, mora ora ora ora

O eco de um som único e irrepetível


Fiz um curso para desaprender as línguas do silêncio:

Pra que restasse a minha mudez falar só em esperanto

Até tu lembrares como minha voz tem por hábito desnudar-te


Pus em liberdade o apreço que sinto por ti

E, ao sair da prisão,

Ele sabia como dizer Eu te amo em idiomas ainda não inventados

Ensinei a admiração que sinto de ti a ler em braile

Para não precisar da ajuda de nenhum intérprete,

Pois o desenho dos teus lábios me é o contorno do Cabo da Boa Esperança

E o teu beijo uma onda que surpreende o Mar Morto

Adoro teu abraço como o reencontro ama ser seduzido pelo cais


Quero que o amanhã  nunca esqueça o endereço do hoje

E a semana ache o paradeiro das segundas e quartas-feiras

Para que sempre haja chance de te reencontrar

Amordacei Ulisses para te dizer que tu és meu Alguém

És Nobre, um campo de força que me cerca de ternura

Amado meu, agraciado o dia em que te conheci


A celebração da tua vida me é sempre importante

Uma coragem, tipo a da respiração, que faz de seu melhor destino

Lutar pela vida


Te desejar Feliz Aniversário me é indispensável

Assim como é necessário às estrelas pulsar:

À música pulsar,

Assim como é recompensa para Deus buscar segundo após segundo

Uma nova cor para a primeira vez

Uma nova razão para o amor.

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