29 de novembro de 2014

Chaves e a ingenuidade crítica



O seriado Chaves é um exemplo de ingenuidade crítica. É um desfile de tipos que beiram o clichê, de gestos e bordões repetidos. Mas a genialidade desta obra de arte está em se vestir com esses elementos e, mesmo assim, exibir a elegante nudez de um agudo senso crítico.

Roberto Bolaños, criador da série e intérprete do personagem principal – Chavo Del Otcho – foi criticado pelo fato de ter negado a seus colegas de trabalho (particularmente os atores que representavam Kiko e Chiquinha) o direito de usufruir dos direitos sobre os personagens que representavam. Porém, a despeito disso, é difícil questionar seu talento artístico e empresarial. A exemplo de Chaplin, Bolaños foi criador de todos os personagens, dos enredos e também atuava e dirigia. Além disso, suas histórias trazem referências a clássicos da Literatura como Dom Quixote e das artes plásticas como Leonardo da Vinci.

Chaves escapa da leitura rasteira do marxismo e revê a noção de luta de classes. A obra demonstra que o poder dominante é sustentado pelos conflitos que ocorrem no interior da própria pobreza. Isto é comprovado pelos jogos de dominação entre os habitantes do cortiço do Chaves. Perspicazes, os personagens fazem de suas ignorâncias e imperfeições ponte para reviravoltas inteligentes e desconcertantes. 

Como ocorre com a Turma do Charlie Brown, Chaves trabalha brilhantemente a oscilação entre ingenuidade e crueldade. O riso em Chaves destrona o status quo e revela como, em plena modernidade, os corações humanos, independentemente da classe social, são atravessados pelos dilemas e mesquinharias do feudo, do castelo, do condomínio e também da periferia.
Algumas sacadas extraordinárias do seriado Chaves:

Seu Madruga é questionado por um policial sobre o pagamento de impostos
- É claro, policial, nunca deixei de pagar meus impostos. Sou um homem honesto.
- E o senhor paga mesmo todos os seus impostos, todos eles?
- Eu disse que sou honesto, mas não sou fanático.

Chaves ri de se acabar ao contar para o professor Girafales um caso em que encontrou a avó de Chiquinha espumando pela boca
- Veja que burrice. Ela ficou espumando porque comeu um pedaço de sabão, pensando que era queijo.
- E por que você não avisou a ela?
- Porque eu também estava com a boca cheia de espuma...

Chaves se assusta ao ver Chiquinha usando uma máscara de monstro
- Chiquinha, tira essa máscara!
Enquanto Chaves se distrai, Chiquinha tira a máscara. Ao voltar novamente a atenção para a amiga, Chaves comenta
- Eu já disse pra você tirar essa máscara!
- Mas eu já tirei..., retruca Chiquinha desconsolada.

18 de novembro de 2014

Ato falho e ética jornalística: a reportagem sobre a primeira foto de um ser humano que, segundo o site Mashable, " estava recebendo os serviços de um engraxate"

Fonte da imagem: Mashable.com


A princípio, me empolguei com a “novidade” resumida pela manchete “Primeira fotografia que um ser humano aparece foi tirada em 1838”, publicada no blog Matheusleitao.com.br.

Porém, ao começar a ler a reportagem, qual foi meu espanto ao ler o seguinte trecho:

“O site especializado em tecnologia Mashable publicou nesta semana uma fotografia que, até onde se tem conhecimento, é a primeira em que um ser humano aparece.

Tirada em Paris, França, em 1838, por Louis Daguerre, a pessoa fotografada está de pé no canto inferior esquerdo, na calçada. Parece estar recebendo o serviço de um engraxate, que limpa suas botas.”

E me perguntei: Como assim “a pessoa fotografada parece estar recebendo o serviço de um engraxate, que limpa suas botas”?

Meu espanto se confirmou ao saber que a notícia deriva de uma “original” publicada no site de tecnologia Mashable.com. Na notícia original, o preconceito é mais gritante, pois nem sequer se menciona a profissão do engraxate presente na imagem. Simplesmente se diz que na foto “o ser humano em questão” está tendo suas botas engraxadas. Confira o trecho em inglês:

“This picture, the earliest known photograph to include a recognizable human form, was taken in Paris, France, in 1838 by Louis Daguerre. The human in question is standing in the bottom-left of the photograph, on the pavement by the curve in the road.  He is having his boots shined”.

Este caso aponta para um duplo questionamento ético, relativo à ética jornalística e também à ética do tradutor. Certamente, o jornalismo atual, com suas equipes reduzidas e pressionado pelo mercado, pelo tempo, pela sede humana por crueldade, é um alvo fácil de preconceitos recônditos passíveis de aflorar através de atos falhos como o cometido nas reportagens mencionadas. Arrisco-me a resumir a noção freudiana de ato falho: erro, geralmente expresso em confusões na fala ou na escrita, que resulta do conflito da psique entre o seu compromisso com o consciente e a pressão de conteúdos reprimidos pelo inconsciente. Segundo Freud, o ato falho está dentro dos limites da normalidade, é algo de fácil correção e que não é reconhecido como tal por quem o comete.

Porém, independentemente do atual cenário do Jornalismo, pode-se dizer que a ética sempre foi desafiada por pressões de diferentes ordens. Por este motivo, reconhece-se uma postura ética em momentos cruciais como guerras e calamidades. O ser ético está muito ligado à máxima presente no livro bíblico do Eclesiástico: “É pelo fogo que se provam o ouro e a prata”.

Entenda-se: ao citar a Bíblia não quero igualar ética e moral. Longe disso, pois a independência da ética é que permite à sociedade enfrentar os danos da Moral, quando ela se deixa levar pela inércia e pela intolerância. Ao falar sobre ética jornalística, refiro-me ao cultivo da habilidade de confrontar as certezas do proceder jornalístico com a burrice que - por força da preguiça, comodismo, tédio, arrogância e ansiedade – tende a coroar nossas mais caras certezas. Ética é o questionamento que habita a fronteira entre nossas certezas e nossas incertezas.

Então, ao parafrasear um texto, preciso colocar na mesa tanto as cartas de minhas certezas quanto de minhas incertezas, o que inclui duvidar do que minha certeza me diz. Por força de preconceitos arraigados (dos quais ninguém escapa, nem mesmo Robson Crusoé ou os habitantes da República de Platão), podemos cometer atos falhos como o das matérias mencionadas. Cabe então ao jornalista, revestido pela ética profissional, colocar suas certezas sob suspeita. Isso vale para outras situações como a reprodução do que os entrevistados dizem. As aspas, no texto jornalístico, são um grande atestado de ética. Desafiam o jornalista a retomar um original que nunca mais será de fato o original, pois é filtrado pelos valores do repórter e pelos vazios do esquecimento.

Contudo, o compromisso de ser fiel ao original, por mais utópico que pareça não perde sua validade. Isso porque a utopia - o inalcançável - tem efetividade histórica justamente porque nos impulsiona a rever e questionar os parâmetros do possível, do real.

Ao continuarmos a leitura do texto da Mashable, percebemos que ele caminha para uma revisão do seu infeliz início, ao mencionar que a imagem traz mais pessoas, sendo que elas só se tornariam visíveis por meio da aplicação da ferramenta Zoom à fotografia. De qualquer maneira, tanto no texto em inglês quanto no texto em português, a informação que ganha maior ênfase é atravessada pelo ato falho, que só será abrandado bem mais adiante.

A notícia se deixa pautar pelo ato falho de preconceito e transforma a informação correta num apêndice. Isso gera, inclusive, uma falha de apuração jornalística, pois somente ao final da reportagem (da Mashable), tomamos conhecimento de que a fotografia foi feita de uma rua cheia de gente, mas que a imagem dessas pessoas não foi captada pela câmera.

Bem, independentemente de juízos de valor, as reportagens da Mashable e do blog MatheusLeitao careceram de uma revisão não só textual, mas ética.

Veja os textos publicados

Pela Mashable

Pelo blog Matheusleitao

15 de novembro de 2014

Existem outros Lanternas além do Verde: a Rosa dos Ventos não se resume à oposição entre Norte e Sul


Fonte da imagem: Legião dos Heróis.uol


Li recentemente um texto criticando a tradução, consagrada pela tradição, do juramento da Tropa dos Lanternas Verdes, cujo exemplar mais conhecido é o personagem Hal Jordan.


O texto critica o fato de a expressão “Blackest Night” ser traduzida como “Noite mais Densa”, chamando atenção para o fato de que a noite não tem espessura e, por isso, não pode ser considerada densa. Isso seria verdade, se a poesia fosse pautada pelos atributos físicos da realidade. Mas, como admite o filósofo Hegel, o lócus da poesia é justamente onde a realidade se despe de seus atributos físicos. É como se houvesse uma gradação:

  • A Arquitetura dá conta de traduzir em arte o que há de mais físico: o espaço
  • A pintura, cujas tintas estão entre a matéria e a luz, traduz em arte a fronteira entre o físico e o ideal (o que existe no plano da ideia, algum lugar entre mente e espírito)
  • A música é uma forma de arte oscilante entre o mundo do espírito-mente e o mundo da materialidade mais tênue: a vibração dos sons
  • A poesia é uma expressão artística cuja matéria-prima é o próprio espírito-mente

Portanto, no território poético, no terreno da mente-espírito, a noite possui, sim, densidade.
Mas, o motivo dessa postagem não é discutir sobre Traduções, mas sim sobre Tradições. As tradições são importantes porque representam o alicerce da cultura. Sem esse alicerce até mesmo o edifício das transformações não tem como ser erguido.

Mas, como é sabido por quem bem o sabe, a Tradição pode se deixar envolver pela inércia, pela cegueira e outros valores que não são bacanas.

Fico me perguntando, como os leitores de quadrinhos ficaram tanto tempo sem questionar: Já que existe o Lanterna Verde, onde estão as Lanternas das demais cores? Questionamento ainda mais pertinente se levarmos em conta que o Verde, tradicionalmente cor da esperança, foi dedicado a uma lanterna que representa a Força.

E durante muitas décadas, ficamos acostumados a ver o mundo dividido entre a Lanterna Verde (Força, força de vontade, mas Força) e a Lanterna Amarela (Medo).

Só em 2009, a editora americana DC Comics desenterrou dos arquivos ocultos do imaginário as demais tropas de Lanternas, honrando o espectro visível do Arco-íris. Foi uma verdadeira reviravolta à Nietzsche.  A Esperança ganhou sua Lanterna, de cor Azul, e também ganhou um juramento próprio. Cada sentimento pode achar lugar no espectro das luzes. E foi que o predomínio dos Lanternas Verdes, representando Força e Razão, se deveu ao fato de as demais Lanternas, representando as emoções, terem sido banidas, relegadas ao esquecimento.

A dupla Força (Lanterna Verde) versus Medo (Lanterna Amarela) demonstra o cultivo, na cultura ocidental, de uma herança iluminista, que enxerga o mundo regido por dicotomias (Bem e Mal; Luz e Trevas; Macho e Fêmea, Norte e Sul; Direita e Esquerda; PT e PSDB; Caviar e Pipoca, etc.).

A saga The Blackest Night, ao apresentar as Tropas de Lanternas em todos os seus nuances de cores, rompe a herança funesta do dualismo e nos devolve a noção dialética de que o cosmos está alicerçado não na oposição dicotômica e estanque de sentimentos e valores, mas sim na fluidez de tonalidades. Com isso, podemos dizer que o alicerce não perde em firmeza ao assumir que é composto por força e medo, mas também por amor, raiva, esperança, morte, compaixão, avareza. 

E todos esses valores juntos e em movimento conduzem à luz branca da Vida (com V maiúsculo). Um alicerce não é fraco por ser multiperspectivo. Contrariamente, é fraco quando preso à inércia e à rigidez, ficando impossibilitado de enfrentar os terremotos. Os japoneses sabem bem disso: o alicerce é forte quando capaz de incorporar em sua estrutura a oscilação, a absorção de impactos.

A saga The Blackest Night, que culmina em outra chamada The Brightest Day, tem algo a nos ensinar sobre a tendência reacionária e tosca de reavivamento das oposições dicotômicas, como ocorreu no Brasil no episódio das Eleições Presidenciais de 2014, onde muita gente quis resumir o País a uma oposição fajuta entre o pontos cardeais Norte/Nordeste e Sul, ignorando a complexidade e beleza das pétalas colaterais da Rosa dos Ventos.

Conheça as Lanternas, em particular, aquelas que vão além da Verde e da Amarela. As informações e imagens abaixo foram extraídas (com adaptações) dos blogs Legião dos Heróis.uol e Vício Nerd.blogspot :



TROPA DOS LANTERNAS VERDES


A polícia intergaláctica, a tropa que protege o Universo inteiro independente de qual seja a ameaça.
Cor: Verde
Emoção: Força de vontade
Membros Notórios: Hal Jordan, Guy Gardner, Abin Sur, Kilowog.

Poderes: carregando a luz verde do espectro emocional, os Lanternas Verdes são capaz de criar construtos na forma que quiserem e imaginarem. Os poderes dos anéis também deixam seu portador voar e construir campos de força.
Fraqueza:  dificuldade de usar seus anéis contra o espectro amarelo do medo.


Juramento:

“No dia mais claro, na noite mais densa
Nenhum mal escapará à minha presença

Todo aquele que venera o mal há de penar

Quando o poder do lanterna verde enfrentar.”


“In brightest day, in blackest night,
no evil shall escape my sight
Let those who worship evil's might,
beware my power…GREEN LANTERN'S LIGHT!”




TROPA DOS LANTERNAS VERMELHOS

A vingança dentro do Universo, a ira necessária para punir os inimigos.
Cor: Vermelho
Emoção: Ira
Membros notórios: O líder Atrocitus, Dex-Starr, Ratchet e Skallox.

Poderes: Enquanto houver ódio presente, a chama vermelha queima, mesmo no vácuo do espaço. O anel provê voo, campos de força e comunicação.
Franquezas: Como o vermelho fica no periférico do espectro emocional, os Lanternas Vermelhos são incapazes de pensarem com clareza ou mesmo de serem racionais. Eles raramente falam, a não ser por seu líder Atrocitus. O anel azul da esperança pode extinguir a chama vermelha.

Juramento:

“Com sangue e ira de um vermelho ardente
Arrancado à força de um cadáver ainda quente

Somado ao nosso ódio que arde infernal

Queimando a todos

Eis o destino final!”




TROPA SINESTRO

Capaz de induzir grande medo em todos, a Tropa é comandada pelo que já foi o maior Lanterna Verde de sua época: Sinestro.
Cor: Amarelo
Emoção: Medo
Membros Notórios: Sinestro, Amon Sur, Arkillo.

Poderes: Como os anéis verdes, o amarelo é capaz de criar construtos na forma que quiserem. O poder dos anéis também dá voo, campos de força e comunicação.
Fraquezas: A transmissão e poder do anel de Sinestro pode parar de funcionar na presença de um Anel Azul. 

Juramento:

"No dia mais sombrio, na noite mais brilhante,
sinta seus medos se tornarem uma luz cortante.

Todo aquele que o correto tentar barrar

arderá em chamas quando o poder de Sinestro enfrentar."




SAFIRAS-ESTRELAS

Protetoras do amor, buscam alcançar o mais profundo de seus corações para revelar seu mais puro sentimento.
Cor: Violeta
Emoção: Amor
Membros Notórios: Carol Ferris, Vaqueira.

Poderes: Os aneis das Safira-Estrelas alcançam o profundo de seus corações para revelar seu mais puro amor. O anel também consegue captar amores perdidos e levarem uma Safira Estrela à sua ajuda.
Fraquezas: Devido ao fato do espectro emocional violeta estar no fim do espectros, uma Safira Estrela tem seus pensamentos seriamente alterados.


Juramento:

“Pelos corações perdidos e cheios de horror

Que na noite mais densa choram solitários de dor

Aceite nosso anel e ajude a combater o terror

E a tudo conquistar com a Luz Violeta do Amor”


TROPA DOS LANTERNAS AZUIS

Surgiu como uma Tropa de apoio à tropa dos Lanternas Verdes. Só entram em combate quando os Verdes estão por perto, que assim os anéis deles estão liberados. Sem o Verde perto, o Lanterna Azul ainda pode voar, respirar no espaço e possuem habilidade curandeiras milagrosas.
Cor: Azul
Emoção: Esperança
Membros notórios: Santo Andarilho, Irmão Warth, Irmão Hymn e Irmã Sercy.

Poderes: Os anéis azuis criam construtos que atingem o alvo baseado nas esperanças do inimigo. Lanternas Azuis são capazes de criar sóis azuis que brilham à noite. Como outros anéis, os deles também provêm voo, campos de força e comunicação. O anel azul recarrega um anel verde e descarrega um anel amarelo.
Fraquezas: Sem trabalhar em conjunto com um Lanterna Verde por perto, o anel do Lanterna Azul só permitirá voo limitado.

Juramento:

"Com os corações cheios de forçanossas almas se acendemquando 
tudo parecer perdidona guerra da luzolhe
 para as estrelas para o brilho da esperança que reluz."

In fearful day, in raging night,
With strong hearts full, our souls ignite,
When all seems lost in the War of Light,
Look to the stars-- For hope burns bright!



TRIBO ÍNDIGO

Uma espécie de reabilitação de criminosos, é formada por criminosos que são aceitos para aprenderem o que é a compaixão..
Cor: Anil
Emoção: Compaixão
Membros Notórios: Munk.

Poderes: Desconhecidos
Fraquezas: Desconhecidas

Juramento (sem tradução, proveniente do idioma Munk):

“Tor lorek san, bor nakka mur
Natromo faan tornek wot ur.T

er Lantern ker lo Abin Sur,

Taan lek lek nok?Formorrow Sur!”




Tropa LARANJA




Larfleeze é uma vítima da luz laranja. Escravizado pela bateria, ele não lembra da família, amigos nem nada. Ele esqueceu tudo e só tem o mesmo desejo de possuir tudo.

Cor: Laranja

Emoção: Avareza
Membros Notórios: Larfleeze

Poderes: Os anéis laranjas são capazes de criar avatares dos seres que tomarem e matarem, roubando suas identidades após suas mortes. O anel laranja também é capaz de drenar energias verde, violeta, amarela e vermelha. Além disso, esses anéis também permitem voo, campos de força e comunicação.
Fraquezas: O anel laranja é incapaz de drenar poderes de um anel azul. Suas interação com o espectro índigo ainda é desconhecida. 

Juramento:

“Com a cobiça e avareza queimando à frente
Aceite o anel e se junte com a gente

Da raça mesquinha ao poder final

De luz laranja para a noite mais densa primordial”



TROPA NEGRA

A Tropa dos Lanternas Negras possui basicamente como objetivo matar o universo inteiro.
Cor: Preto
Emoção: Morte
Membros notórios: São liderados por Nekron, o senhor dos mortos. Na Noite Mais Densa vários heróis foram tomados pelo poder do anel negro como Aquaman, Caçador de Marte, Gavião Negro etc.

Juramento:

“No alto dos céus
A Noite Mais Densa desponta,

Enquanto a luz morre a escuridão toma conta,

Almejamos seu fim e miramos seu coração,

Pela minha mão negra os mortos se erguerão!”



TROPA DOS LANTERNAS BRANCOS

Os lanternas brancos têm controle total sobre a vida. Aquele que usa o anel branco pode criar, controlar ou destruir qualquer forma de vida. Em conjunto com o anel Preto, o anel branco se torna um Deus.
Cor: Branco
Emoção: Vida
Membros Notórios: Alguns heróis já foram temporariamente Lanternas Brancos, como o Superman, Flash, Hal Jordan, Arqueiro Verde, Batman e Kyle.

Poderes: Cada Lanterna Branco possui um anel de poder que permite ao usuário criar construções de energia branca alimentado pela própria vida. O portador original da Entidade, Sinestro, mostrou a capacidade de erradicar enxames de Lanternas Negros sem esforço e é descrito como “um deus”. Ele também parecia ser imortal, capaz de sobreviver a uma ferida aparentemente fatal e recuperação em poucos minutos.
Pontos Fracos: Sem Informação

Juramento: Desconhecido
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