Foto: Cláudio Eufrausino
O ciberespaço travando
O céu de Recife pensando em trovejar
O céu de um lugar longe tão perto, que não consigo ver, mas pode me ouvir
A lua nos contando que é antônimo da distância
Um mundo que, usando óculos de degraus,
Desafia a (e)vidência e consegue ser ainda mais bonito
E um eu que entende porque cachorrinhos
preferem a companhia de quem tem visão dos problemas
Ter companhia na hora de desembarcar no novo erro
É especiaria que tempera a luz, a escuridão, o tempo e o milagre
E me faz aguardar que a noite do sexto dia me chame
Pra ser uma alegria cada dia mais feliz
E fazer do verbo continuar o melhor presente
Se os erros antigos escaparem,
Espero que a lua cheia que me visita no sexto dia
Me abrace em todas as fases do meu eu minguante
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