20 de setembro de 2020

Poema que pode ser lido de cima pra baixo e de baixo pra cima




Obs.: Quem for ler esse poema no celular, deve colocar o celular na horizontal para fazer sentido.


Escrevo-o também pra o libertar nesses versos

O medo que teria potência pra dominar os anversos e universos

Medo de ser visto só como ilustração da placa “Mantenha-se à distância”

O Medo de ser visto só-mente


,Eles não temem o tempo que lhes for necessário 

Como quem se despergunta se deu a viagem perdida a um futuro onde nossos corpos

Corresponderão-se sempre


Gosto de ver a quem quero o melhor bem ter coragem

(Inter)Romper a bolha da neutralidade


Me mostra que sou adulto o suficiente para (res)guardar em segredo a esperança

A impressão digital de sua  acupuntural ofegância 

No pescoço da minha segunda intenção


Intenção que esvazia o inferno ao se descobrir firme e leve seguir em frente

É um farol à deriva no amar

Porque o que sinto e ajo é forte-pleno-sutil


É que quando o sentir é verdadeiro não há nada a desesconder 

Ao único que precisa compreender

O que minha finalidade sem fim tenta dizer

Quando lida também em reverso


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...