1 de setembro de 2016

こんばんは


Foto: The Chive (Pinterest)

Como não me contaste teu sobrenome, fingirei que é Tell
Não consigo te olhar sem que meus escudos virem dentes-de-leão
Deixando-me inteiramente desprotegido
À espera de uma mordida redentora

Ver você lutando para vencer a si mesmo
Me deixou com olhos de doçura irremediável
Me sinto ridílouco por querer que ensines minhas quedas a se tornarem abraços
Sem alvoroço, onegai shimasu

Uma nova proposta está batendo à minha soleira
Mas o que sinto por ti é muito mais forte
O que devo fazer?
Além de esperar que chova
Até que o chover cegue o chorar mais próximo
E o meu orar encontre-se com uma verdade na qual
Não haja espaço para negares que meu peito é o paraquedas
Que teu hoje precisa e teu amanhã quer e requer

Essa pergunta deve ser tua ou pra ti?



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