20 de setembro de 2016

Poesia mnemônica

Fonte da foto: Diário da Região

Pendurei minha leveza nesses versos
Quando ouço algum insulto, meu pensamento começa a rascunhar poesia pra ti
E a ofensa foge assustada diante dessa luz
Teu rosto belo, como o do meu avô, tem adubado uma flor que renasce
No mínimo três vezes por semana

Perceber que te importas comigo é um suspiro que o vento imita
Para virar as páginas ruins e me ajudar a reescrever minha história
É contigo que treino minha melhor arte de luta
E te ver ensinando doçura aos outros me enche de orgulho
Tu não memorizaste ainda os nomes técnicos,
Mas talvez poucos conheçam melhor os sobrenomes delas: paciência, generosidade,
Honradez

O convite para conheceres meu novo eu continua de pé
Podemos nos encontrar ao som de um bom vinho
Acho que os nomes dos golpes ficam melhor de ser memorizados
Quando sussurrados ao pé do ouvido: o que achas?


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