24 de julho de 2013

Reflexões de um beija-girassol


Fotografia de Pedro Tudela

Os beija-girassóis 

Insistência ou desistência. Não é sobre est'ipo de binômio quadrado perfeito que estou falando
O amor é como o bater de asas de um beija-girassol: uma armadilha que captura para tornar livre
Tenho escrito cartas do século XVI em pleno século XXI para que as intimações sejam convidadas
A deixar em paz os íntimos das gentes
Para que o amor não precise mais pedir licença aos muros
Nem apoio institucional às leis

Por sua tão grande inculpa, o amor permita que o sorriso do Nobre
Encontre, nas curvas do tempo, no suspense do voo dos beija-azaleias, tulipas, orquídeas, perpétuas
E na sabiá correnteza dos riscos
Salvo Conduto

Mas, as cartas também chegam ao último capítulo


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