Bon Voyage Painting - Bon Voyage Fine Art Print - Ira Mitchell-Kirk |
Deixo vocês com uma poesia de Cerevenise Stür. Logo em seguida, apresentamos o poema em sua língua original.
En Français
Um poema de Cerevenise Stür
... Comuns à aprendizagem do Estrangeiro:
Comuns à aprendizagem...
Incomuns
: Aprender uma língua não é qualquer coisa
Não é coisa qualquer porque implica coisas complicadamente
simples
É preciso pedir licença para que o outro se permita nos
ouvir
Preciso é que nos permitamos ser ouvidos pelo outro
Há que se ter cuidado...
Pois quem aprende uma nova língua
Calará um pouco da voz de sua alma
Ao chamar as vozes de outras pessoas
Para, nesta mesma alma, convidarem para dançar
Os silêncios de seu idioma natal.
É facto que
O meu Francês é
Feito de pedaços de vozes de outras pessoas
Pedaços íntegros,
Hesitações enriquecidas de radiativo sorriso
Anti-heroísmo no qual está plantada a promessa
De uma safra recorde de surpresa épica.
Não sei se erro, mon
ange, ao dizer em Francês
O que o dom das infinitas línguas
Não se permitiu traduzir do meu idioma para si mesmo
O que a telepatia inutilmente tentou profanar
O que o mistério precipitadamente acreditou esconder
Não sei se erro ao dizer em Francês algo que
De tão sempre vivo e crescente
Não cabe nem em si
Quanto mais na palavra: essa lua minguante.
Porque, nem todos os dicionários juntos
Nem todos os circuitos integrados
Nem toda proeza das mentes e das verdades
Me serão capazes de dar a palavra certa
Nesse exato momento, o expresso da palavra
De saída, está atrasado
De chegada, não consegue deixar a estação de origem.
E, depois de tanto Francês
De tantas vozes em mim
Descubro que aprendi Francês
Para te desejar, meu humano, Un Bon Voyage
E para não saber como dizer, em silêncio,
O quanto desejo que sejas feliz
E que tua presença esteja logo de volta.
En Français
Tradução:
Quando comecei a aprender Francês, percebi algumas coisas comuns à aprendizagem de qualquer língua estrangeira...
... Comuns à aprendizagem do Estrangeiro:
Comuns à aprendizagem
Incomuns...
Aprender uma língua não é qualquer coisa
Não é coisa qualquer porque implica coisas complicadamente simples
É preciso pedir licença para que o outro se permita nos ouvir
Preciso é que nos permitamos ser ouvidos pelo outro
Há que se ter cuidado:
Pois quem aprende uma nova língua
Calará um pouco da voz de sua alma
Ao chamar as vozes de outras pessoas
Para, nesta mesma alma, convidarem para dançar
Os silêncios de seu idioma natal
É fato que
O meu Francês é
Feito de pedaços de vozes de outras pessoas
Pedaços íntegros,
Hesitações enriquecidas de radiativo sorriso
Anti-heroísmo no qual está plantada a promessa
De uma safra recorde de surpresa épica
Não sei se erro, meu humano, ao dizer em Francês
O que o dom das infinitas línguas
Não se permitiu traduzir do meu idioma para si mesmo
O que a telepatia inutilmente tentou profanar
O que o mistério precipitadamente acreditou esconder
Não sei se erro ao dizer, a Alguém, em Francês algo que
De tão sempre vivo e crescente
Não cabe nem em si
Quanto mais na palavra: essa lua minguante
Porque, nem todos os dicionários juntos
Nem todos os circuitos integrados
Nem toda proeza das mentes e das verdades
Me serão capazes de dar a palavra certa
Nesse exato momento, o expresso da palavra
De saída, está atrasado
De chegada, não consegue deixar a estação de origem
E, depois de tanto Francês
De tantas vozes em mim
Descubro que aprendi Francês
Para te desejar, mon ange, Un Bom Voyage
E para não saber como dizer, em silêncio,
O quanto desejo que sejas feliz
E que tua presença esteja logo de volta.
O quanto desejo, na tua aterrissagem, estar de volta ou de ida em teu coração.
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