Fonte: Fogão da Vovó |
Em calda
Por Ivis Cilane
Cessa tudo que a antiga musa beija
Porque não só de H vive o omem
Peço uma xícara de "Te dana" a Raquel de Queiroz
Retoco minha cara lavada
E sego mesmo sem enxergar direito
Hoje nem precisei contratar um ouvinte de programa
Houve quem quis me ouvir de graça mesmo e se haver
Com minha terra à vista
Cheia de selvageria, mas sem cobrança de juros ou, sequer,de prometos
Mas, sou no máximo um ou dois gritos, meio tom acima da linha da doçura
Porra é o palavrão mas ão que sairá da minha boca porque nela só tem espaço para o Eu te amo
Se você quiser, mando você tomar, sem dizer onde
Porque prefiro beber contigo
Até que o zap nos separe
Quis te entrevistar pra poder ver teus lábios se mexendo
Excitando meu apaixonamento
Mas, talvez, você tenha achado, que eu estava atrás da merda do seu dinheiro
Pois deixa eu te dizer que nem se o dinheiro voltasse a se chamar Denario
E o Irã voltasse a se chamar Pérsia
Eu trocaria uma dose de teus beijos
Por um porre de dinheiro
Ora porra,
Não é só sexo, porque não estou viçando
Não é só viço porque não estou amando (ainda)
Não sou chegado em doce, mas se teu sobrenome for Caldas
Minha fantasia desta noite e uma mil
É você se derramar no meu horóscorpo.
*Poerma = poesia erma
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