De presente, a máscara
E, de futuro, a desmáscara
A cura neologística dos pretéritos mais que perfeitos, que assombram
A emancipação humana, de temps en temps
Quem ama, ama primeiramente o amor
A pessoa amada é detalhe (incapaz de ser mero ou quimera)
É como a onda: entalhe do mar
É o encanto do segundo lugar, que faz o primeiro
Abrir mão da medalha e
Que faz o pódio reinventar seu chão
Afinal, o que seria do sol sem a lua pra o ajudar a refletir?
Os detalhes são mais sagrados que os altares
Melhor do que ter a vida inteira pra prender
É fazer da vida inteira que visita cada momento
Chance de apreender os detalhes
E quando tua presença-vento escorre entre meus dedos
Gosto de pensar que, na verdade, são minhas mãos orantes e alcateias que acharam abraço e terra firme
No teus detalhes-brisa
Nenhum comentário:
Postar um comentário