Estaciono o olhar no depois e torço pra que ele seja indiscreto o suficiente
Pra que meu alvo asserte em cheio a flecha que me voa congelada
Acreditar que existe quem nos espera por alguns minutos depois do fim,
Saber o nome deste quem e ouvi-lo chamar quem eu posso arder
Quem em mim não sabia mais aguardar
Quem meu desterro revestiu de alternativa e asserto
É o desafio que minha imagem imprópria sempre e hoje quis refletir
[Lá] Onde a eternidade explodir em calor, corpo e colapso
[Se] Onde o eu passageiro for implodido a alçar voo pelo ressurgir,
[Sol] Quero fazer amor com o que te for paradoxo e refazer o amor com tua trivialidade
O abismo dá um salto imortal
E os poderes se veem partitura do desconcerto
Quando o tempo inventa um estar de frente para o meu ao teu lado e para o ao meu lado teu
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