Peça de campanha desenvolvida pela MultiRio
Como você não pode me expulsar da poesia,
Terá que ouvir, em silêncio, ela encontrar
Formas de dizer que você é o amor da minha vida
Sem que eu sequer saiba o que é o amor, a vida, e, muito menos
Quem você é
Vir me buscar usando aqueles óculos fundo de garrafa é covardia
Desse jeito, como eu não seria amor à primeira vista pela enésima vez
E um gatinho ainda inventou de andar no fio da sua espada
Só pra que você chamasse a atenção dele e a minha
Fiquei perdido, sem saber pra onde olhar:
Se pro gatinho, pra sua espada, pra você ou pra o meu coração,
Que, a esta altura, também era um gato desfilando no fio da espada
Você nem faz ideia de como, a cada viagem sua,
Desejo que a felicidade seja uma fragrância nova em folha
Para cada pétala da Rosa dos Ventos que guia seus passos
Cada baile que lutamos, a festa da minha vida
Arrepia-se dos pés ao firmamento
E a vida da minha festa
Entende as asas
Até o abismo se precipitar e chover
Gotas de orvalho que refrescam
O calor gravado na fronte da minha existência
Até logo
O Espirito Santo conduza meu você, no ir e no devir
Reencontrar você tem sabor de sede matada pela ressurreição
Quero poder cantar pra você uma música de Roberto Carlos
E duas de Erasmo Carlos, porque ele era [e é]
Realmente tremendo
Quero que meu abraço ajude você a não tremer
E seu abraço seja como o Trema:
Um acento que tentaram banir,
Mas que, mesmo invisível,
Não pôde ser apagado
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