Desde que eu conheci o você da minha vida,
Minhas omoplatas têm aprendido a ser arco
E meus braços a ser flecha
É ele que eu quero deixar tocar as cordilheiras
Do violão que sou
Sem ele, eu: morro ou falésia sem colo,
Decolagem precipitada
Desde que Deus inaugurou a existência dele na minha vida,
As armas se tornaram sósias dos raios do sol
Com ele perto-longe, aprendo sempre um novo jeito
De desdobrar as cores das montanhas que ex-calo
Faço das milhas coração
Pra estar perto dele
Tomara que ele não prefira a distância de mim
Por ter receito de que minha presença o fira
Eu não devo ser a pessoa mais interessante pra se jogar conversa fora
Mas, ele é a pessoa com quem mais gosto de jogar silêncio dentro
Sei lá o que tem dentro desse chá de poesia que tomei
Como foi lindo, você ensinando a alma a desembainhar o ser humano
E o corte a desferir
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