Photo credit: AdamChandler86 via Visualhunt.com / CC BY-NC-ND |
O sol, hoje, nasceu livre no meu amanhã
Sem precisar de coroa, nem de sistema
Contou até San
E dobrou os joelhos em seiza às margens da Via Láctea
Pra assistir meu eu aterrissar em mim mesmo
Ele anoiteceu no pico de meio-dia
Pra achar um atalho para o medo dos trovões e dos fantasmas
E ter uma desculpa pra se esconder debaixo de teus lençóis ]freáticos, erráticos]
Fez de um iriminage oportunidade de se pôr no horizonte do
teu ombro amigo
E chorar o adeus de um farol
Para saber o gosto que tem o abraço humano
E o abraço brilhava inenarravelmente
Sem precisar de átomos ou de explosões
Por um instante, desviar deixou de ser o princípio básico do
Aikido
Quando meu amigo chegou
No seu fusca
O sol sentiu-se ofuscado
Mas, aí, uma nota Fá disse: Ei, presta atenção
E o Só percebeu-se maior que a solidão
O sol maior percebeu que sua sombra
Era composta por ukemis que aprenderam a se reerguer
E soerguimentos que aprenderam a desaguar
A cair girando:
Girassóis sinceros
Prontos para sair da redoma
E dizer : Domo arigato, amigo, amado
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