Por Kevin Vásquez
Poema insone
Por Jose Luis Paredis
A poesia fez um silêncio diminuto
Pudera, sem ter teu ouvido por perto
Onde ela poderia recostar a cabeça?
Sem teu abraço apertado
Os versos livres tornam-se escravos
Sem teu rosto sério, me olhando do primeiro andar: da
primeira estrofe
Cuidando de meu chegar na Aliança,
Sem teu rosto sério
A poesia não ri
Ímã sem polos
Rastro sem sol o
Luz sem Apollinair e
Paixão sem perda do ar,
A poesia não consegue dormir
Só consegue dor
Dói-me ir
O dedo mindinho ainda sente um campo de forças
Tentando uni-lo às forças de campo que saem do teu polegar
A promessa de nossos dedos entrelaçados
Rima com as estrelas
Rima branca, preta e colorida
A poesia perdeu a chave
É ouro perdido nas areias escaldadas pela solidão
Mas, quando te reencontrar
A perda do ar se achará
Será um cinema à ida
Com beijo a direito
E a torto
Com amora
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