1 de abril de 2021

Poema da canção-Cinema ou rodamoinho

 

Foto: Karla Vidal


Minha inspiração respira aliviada

Quando o você que me lê a visita

Ele tem livre acesso à alma que mora na minha calma

E lapida o fôlego da imoralidade do meu corpo


O homem comum que vejo se descortinar diante de mim

Faz o meu desejo ter vontade de unir meus pés com os dele

E rezar uma prece onde Amém, orgasmo e amizade

Não sintam medo de ser trindade


Ver sua existência que me acena

É filme dos mais emocionantes:

Não canso de assistir, inclusive

Quando a tela são meus olhos fechados


Gosto de ficar esperando pelos pós-créditos

Pra ler no seu ollhar o reflexo do meu silêncio

Lembrando que quero ficar com ele

Até ser assinado o tratado de paz 

Entre meio, fim e começo


Sei que ele tem coragem e força o suficiente

Pra carregar nos braços meus eus desastrados

E abraçar os tropeços dos astros

Que tentam me reger


Poder lutar balé com ele é um sonho

Do qual minha realidade não se cansa


Prometo que não terei ciúmes

Dos anjos que quiserem dormir com ele

Desde que eles preparem o leito onde o seu riso

Possa correr sol,

Tomando emprestado o verso de uma canção chamada Cinema

Só pra desejar que ele possa dormir o sono dos justos

Em pleno rodamoinho

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...