Em cada seção, haverá espaço para reflexões filosóficas e análises críticas de produções culturais com base nos componentes de tristeza, tédio e preguiça que elas apresentam.
Serão analisadas produções ligadas ao universo da palavra, da imagem e da música, com destaque para aquelas que não desfrutam da visibilidade conferida tanto pelos meios de comunicação hegemônicos quanto pelos clubes de especialistas.
A seção Jogo do contente refere-se às tentativas tanto de enfrentar a tristeza como de fingir que ela não existe.
Propósitos das seções
Tristeza e Pessimismo
Sem se deter no enquadramento especializado de conceitos, esta seção pretende explorar diferentes significados associados à tristeza.
Melancolia, depressão, dor, medo e feiura e suas diversas gradações serão objeto de reflexão.
Tédio e preguiça
Nesta seção, será abordado o caráter enfadonho de produções culturais. Outro foco desta seção será o empenho e a perícia (ou a falta deles) do artista em seu processo criativo.
Jogo do contente
O título desta seção é inspirado pelo livro Pollyana, escrito em 1913 por Eleonor H. Porter.
O jogo do contente é uma estratégia desenvolvida pela personagem-título para suportar as condições adversas às quais era submetida.
Este jogo pode ser visto sob diferentes pontos de vista: auto-ajuda, auto-engano, mas também esforço para superação dos limites e freio para o caráter narcisista.
Será investigada, nesta seção, a presença destes diferentes aspectos nas produções culturais.
Gotas de sabedoria triste
Esta seção é reservada a citação de pensamentos e poesias que, a despeito da tristeza que carregam, estimulam o aprofundamento da reflexão.
Conexões absurdas
Neste espaço, investe-se no potencial reflexivo da relação entre produções culturais aparentemente díspares.