6 de abril de 2021

Poema a uma criança índigo-cristal

 


Foto: Karla Vidal


Pedir a Deus pra saber se o você que me lê gosta de mim

Desnecessário. Porque o gostar é um idioma

Que faço gosto de inventar com ele a cada encontro

E de reinventar caso haja algum desencontro


Quando estou correndo e sinto a chama

chamando minha superação pra sair em busca de novos muros,

Peço ao Espírito Santo que ache em cada sonho,

Insight e invenção do você que me lê

Potência para esculpir fogo suave e abrasador


E faça o sétimo sentido ser o o despertar de cada pensamento

Palavra, ato e missão dele


Agradeço a Deus por ter conhecido,

No você que me lê, uma criança índigo, 

Que consegue ser ao mesmo tempo 

Uma criança cristal avant-garde


Espero que ele aceite

Que eu vista minha melhor calma

Calce minha mais bela autonomia

Me perfume com o mais discreto ardor

E me convide pra deixá-lo ser meu tácito dono

Com a radiante impropriedade que uma criança

Índigo-cristal possui








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