9 de julho de 2017

Dire Fags ou sinais de arrombamento em uma árvore de harpas

Flor da Ingazeira



De repente todas as promessas de amor eterno
Tornaram-se juras de nunca mais

Uma Ingazeira afogou-se
Era mais brilhante que uma sarça
E chorava mais que uma árvore carregada de harpas

Foste embora e quem acabou sendo desterrado fui eu


A saudade não conseguiu me levar onde queria
Só conseguiu me atingir com um tiro de arpoador
Que me fez morrer de um ano 1 ano e 10 meses atrás
Até o amanhã de depois




A prata do espelho oxidou
Mas, antes, ele devolveu ao bobo a imagem de um louco que paga as suas contas

Tentando descobrir um jeito de fazer seu rosto bonito
Caber numa cabeça feia
De as entradas de seus cabelos não irem ao banco dos réus
E seus versos de amor não se esvaírem por algum lugar
Que faça jus ao título de arrombado que recebera

Durante um show de folk guitar:
Reencarnação de uma cítara, que chorara às margens de um rio babilônia
Avistando um futuro onde o disco voador dos novos baianos pousava
No heliporto da banda larga dos Dire Straits ou, quem sabe,
Dos Dire Fags.

Façam suas apostas: Ele foi à Igreja ou foi espionar a nudez masculina
Em alguma roleta clandestina?

E todo homem que ele amou se resumia a um com beijo de herpes
Ao som da harpa de Gabriel

Featuring uma harpia 
Que respirar não podia
Por noite,
Preferia




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