Tem horas em que você parece o personagem Vegeta (se lê Vejita), de Akira Toriyama:
É áspero, seco, arrogante e confunde deboche com ironia
Mas essa fina camada não consegue disfarçar o rio de doçura
Do qual é feito o coração do você que é livre para ir embora, mas que eu quero ter por perto
Assim como a fé quer ter por perto a esperança
Se for me dizer pra eu não voltar, quero que você saiba
Que a distância nunca se permitiu ser vencida como quando nos reencontramos
Vegeta não fica com raiva quando quem ele ama se sente feliz: ele só fica sério
Eu sou na minha o suficiente pra me sentir feliz sem cobrar nada em troca de quem,
De algum modo, me ajuda a sorrir no silêncio do coração
Se você ou Vegita não acreditam nisso, danem-se
Akira Toriyama foi embora para onde as esferas do dragão não precisam ser
Caçadas e obrigadas a conceder desejos
Ninguém precisa ser caçado e obrigado a conceder desejos
O você que amo é amado como Vegeta é
Obrigado, Akira, por ter criado Vegeta assim como ele é, parecido com o você de quem gosto como ele é
Obrigado, Senhor, por sempre estar recriando o você que me lê
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