Foto: Karla Vidal
Há quem diga que elogios são
Relógios sem acento, sentados no banco dos réus
Por isso, pensei que fosse melhor talvez coroar você
Mas, deixar o sol sem coroa
Não faria jus ao dia-a-dia
Que se desesconde no seu sorriso que não ri [não riso que sorri]
Como mãos que, brincando com a luz,
Desenham o coração, ou, quem sabe, o pulsar [que não expulsa sua sombra]
A cor
A ação;
Redesenham a marcialidade;
Redefinem a senha de acesso às sementes
Você acha em mim a chave que abre
As prisões siberianas com suas guerras [bailes] de segunda [primeira grandeza]
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