O hoje me lembrou de como fui feliz
Nos últimos quinze ontens
E não tem como me lembrar de ser feliz
sem precisar cantar isso ao você que me lê
Quando escrevo pra ele,
Entendo que os poemas são esculturas de amor diário,
Espadas que ajudam a amenizar a distância entre
Os dias em que ele me é dado de presente pela saudade
E os dias em que torna a saudade passado
E se ele quiser, estarei sempre esperando por ele
À porta dos dois meses do ano
Que seu sorriso rebatiza com sonho e chama
De feliz cidade
Não posso deixar de sentir
Vontade de fazer amor com ele
Dentro das catedrais
No meio das praças
Consagrados pelo profano
Segredo que a Sé
Deixa escapar pelas frestas de seu dejá vu
E que a fé desconta na passagem
Já comprada para nosso próximo estarmos juntos
(Des)culpo a Deus por não ter permitido a Prometeu
Cumprir o juramento de nos dar a chama do teletransporte
Mas, agradeço a Ele por ter inventado as idas e vindas
Onde se escrevem os reencontros com o você que me lê
Para ajudar a revestir de paz e entusiasmo
Sua rosa dos ventos
Me arrisco a furar o dedo
Em qualquer fuso horário
Desde amanhã e até ontem,
Caber no teu abraço
Quer ser a melhor técnica secreta
Tua alegria, firmeza e determinação
Ou dúvida, hesitação e reerguimento
São a medida exata da minha admiração
E quando você me agradece
É preliminar doce e sincera do orgasmo
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