3 de março de 2019

Panegírico do himeneu de Sabryna e Mu



Pra vocês sentirem como a amizade verdadeira não liga pra partidos - sejam políticos, filosóficos ou religiosos, digo que Sabryna e eu somos amigos, mesmo ela acreditando em predestinação e eu não.

Mas o tema dessa poesia não nossa amizade, mas sim o amor de Sabryna e Felipe (conhecido nas bandas da Várzea como Felipe Mu, herdeiro da casa de Áries).

Lembro que quando Sabryna conheceu Felipe, ela já o amava na mesma intensidade que o ama hoje: era ao mesmo tempo um amor que era dragão nascente, cólera dos mil dragões e último dragão.

Ela queria atingir logo o décimo sentido e garantir que a predestinação não fizesse nenhuma gracinha, inventando de dizer que o amor da vida dela não seria Felipe.

Sabryna às vezes tinha o medo absurdo de Felipe não sonhar em casar com ela por ela não ser bonita o suficiente: por ela ser negra.

Todos nós temos medos absurdos e sem sentido vez por outra...

15 dias atrás, voltando do carnaval de Olinda, Felipe me abraçava chorando. Ele também confessou o medo sem sentido de que Sabryna o deixasse e disse que não sabia como administrar um amor tão grande, que ele nunca havia sentido.

Ele não se lembra, mas me contou que dos seus sonhos era se tornar um super sayajin  power plus 70 vezes 7 com banda larga ultra turbo top e sair voando. Nas entrelinhas dessa confissão, minha telepatia de poeta captou a seguinte mensagem:

"Sabryna, meu amor, eu ficaria a vida inteira juntando as esferas do dragão para pedir que nós permaneçamos juntos até o final do fim.".

E Sabryna, depois de uma risada com sabor de vida eterna, respondeu:

"Amém e além!"

Mu me surpreendeu, adotando-me como um tipo de irmão. Que honra acompanhar seu amadurecimento e me permitir ajudar a cultivar essa árvore que ainda tem arestas a serem aparadas, mas tem crescido em sabedoria e graça.

Sabryna do Aikidô, que bom que Deus me deu a chance de ter duas irmãs lindas chamadas Karla e igualmente inteligentes e vidais.

Que eu possa ser seu uke até Jesus Cristo voltar em glória.

Mas, ele já está aqui.

Termino, agradecendo a ele e chamando-o de Espírito Santo e pedindo que ele venha como em Pentencostes, ensinando todas as gerações da família de vocês a serem sede de justiça, fogo suave e abrasador, amor que faz o som ecoar até no vácuo.

Atena estava certa: o amor é a essência do cosmos. Viva ele então!

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