18 de julho de 2024

A pergunta da poesia que não quer calar

 


Colagem - Karla Vidal


Sinto um certo medo de a gratidão ser o antônimo de nossas mãos entrelaçadas

Quando nossas lutas se encontram, a lua brilha com luz própria

Na realidade, meu sonho espera você chegar pra dormir junto do seu peito


É muito bom descobrir que, cada vez que você existe pra mim e não desiste de mim,

Um dia do meu passado reconhece luz 

Um dia do agora se faz presente

E um dia do amanhã se refaz


A raiva que às vezes chega de passagem

O ciúme que sinto do sul da França

Nada disso diminui a vazão de para sempre

Da cachoeira que dá asas de Será [ e Foi e É] ao que sinto.



Acho bonita a voz que sem falar me mostra você

Quando a poesia me pergunta onde está meu amor









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