21 de julho de 2021

Poema do jogo de xadrez

 

Um fim acima de uma parte de xadrez de vidro em uma rocha 

Fonte: Dreamstime


A vontade de ir embora de mim se transforma em vontade

De me tornar marco do meu próprio salto em altura 

Quando o você que me lê chega e me ex-cala,

Ajudando minhas torres a melhorar sua postura

A olhar o horizonte de peito aberto e cabeça erguida


Qualquer raiva que eu sinta

É o carinho sendo calibrado

Pelo fôlego que ele me tira


Ele sabe chegar com força, 

Domando o cavalo que sou

E retirando seu voo de debaixo das redomas;

Fazendo de cada passo da dança

Ensaio e clímax

Minha autossuperação é em parte desculpa

Pra que ele ache em mim novos pontos de partida


Recomeçar com ele por perto e por longe

É o melhor exercício


O xadrez da minha mente começou a aprender a se sentir abraçado

Porque um príncipe tem entrado no tabuleiro pra desafiar

As minhas prisões de vento

E, sem cerimônia, transformar os xeque-mates 

Em chá de se permitir achar com cheiro de revivescer


Com o você que me lê, 

Continuar é questão de honra 

E honra da questão


Se ele luta a primeira dança comigo,

Encarar o desconhecido vira festa,

E as frestas de luz,

o Xis onde o universo desesconde o tesouro do sol

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