Me pergunto se ainda quero usar o verbo amar,
Mas, me falta ar quando tento dar este infinitivo de presente
Quando estou a seu lado, às vezes,
É como se caísse no abraço de um fantasma de concreto armado
Uma queda vertiginosa onde meu coração voa
Obrigado por irrigar meu coração com deserto a ponto cru
Não tem sido fácil pra poesia virar meu silêncio do avesso
Mas, a poesia dos gestos sutis tem dado saltos revolutivos
Ás vezes ainda sinto que a gravidade das declarações que fiz foi tão alta
Que me faz cair pra cima e pra baixo mesmo depois de eu ter parado de saltar
Mas, fico feliz por ter desenvolvido mais da alegria neutra
Que é exigida das homens e dos mulheres
Viajei pra um lugar onde ainda não estive pra poder deitar no seu abraço
E depois que a vela foi soprada por um vento represado
Você me ofereceu a enésima fatia do seu barco
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