Flor da Ingazeira |
De repente todas as promessas de amor eterno
Tornaram-se juras de nunca mais
Uma Ingazeira afogou-se
Era mais brilhante que uma sarça
E chorava mais que uma árvore carregada de harpas
Foste embora e quem acabou sendo desterrado fui eu
A saudade não conseguiu me levar onde queria
Só conseguiu me atingir com um tiro de arpoador
Que me fez morrer de um ano 1 ano e 10 meses atrás
Até o amanhã de depois
A prata do espelho oxidou
Mas, antes, ele devolveu ao bobo a imagem de um louco que paga as
suas contas
Tentando descobrir um jeito de fazer seu rosto bonito
Caber numa cabeça feia
De as entradas de seus cabelos não irem ao banco dos réus
De as entradas de seus cabelos não irem ao banco dos réus
E seus versos de amor não se esvaírem por algum lugar
Que faça jus ao título de arrombado que recebera
Durante um show de folk guitar:
Reencarnação de uma cítara, que chorara às margens de um rio babilônia
Avistando um futuro onde o disco voador dos novos baianos pousava
No heliporto da banda larga dos Dire Straits ou, quem sabe,
Dos Dire Fags.
Durante um show de folk guitar:
Reencarnação de uma cítara, que chorara às margens de um rio babilônia
Avistando um futuro onde o disco voador dos novos baianos pousava
No heliporto da banda larga dos Dire Straits ou, quem sabe,
Dos Dire Fags.
Façam suas apostas: Ele foi à Igreja ou foi espionar a nudez
masculina
Em alguma roleta clandestina?
E todo homem que ele amou se resumia a um com beijo de
herpes
Ao som da harpa de Gabriel
Featuring uma harpia
Que respirar não podia
Por noite,
Preferia
Nenhum comentário:
Postar um comentário